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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
22/08/2017 |
Data da última atualização: |
22/08/2017 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
HARO, M. M.; REBELO, A. M.; HICKEL, E. R. |
Título: |
Atividade inseticida de extrato de barbasco sobre bicheira-da-raíz. |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DO ARROZ IRRIGADO, 10., 2017, Gramado, RS. Anais... Gramado, RS: SOSBAI, 2017. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Dentre as principais pragas do arroz irrigado no Brasil, destaca-se a bicheira-da-raiz, Oryzophagus oryzae (Costa Lima) (Coleoptera: Curculionidae. Os adultos desta espécie são aquáticos e possuem ampla capacidade de voo. Suas larvas se desenvolvem no solo úmido dos arrozais, onde se alimentam das raízes do arroz, causando danos a produtividade desta cultura (PRANDO, 2002; HICKEL, 2013). O controle das populações deste inseto, convencionalmente, tem sido realizado por meio de produtos químicos sintéticos. O uso irracional desta metodologia de controle pode contribuir para a contaminação de fontes hídricas, acúmulo de resíduos em alimentos, além de favorecer a seleção de populações resistentes. Devido a estes efeitos indesejados, a comunidade científica e a opinião pública têm incentivado estudos e o emprego de técnicas de manejo de baixo impacto, visando uma produção limpa. Como alternativa, os produtos de origem vegetal, com eficácia comprovada, podem ser uma opção sustentável, sendo sua obtenção relativamente barata e acessível aos agricultores (RAJENDRAN; SRIRANJINI, 2008). Estas fontes vegetais devem ser ricas em substâncias com efeito inseticida e/ou características repelentes, estimulantes e fagoinibidoras, visando à alteração do comportamento, biologia, crescimento, desenvolvimento e reprodução de muitos insetos (REGNAULT-ROGER; VINCENT; ARNASON, 2012). Os metabólitos secundários destas plantas, tais como mono e sesquiterpenos, são exemplos destas substâncias, uma vez que constituem os principais componentes responsáveis pelas interações inseto-planta (REGNAULT-ROGER; VINCENT; ARNASON, 2012). A espécie Buddleja madagascariensis Lam, pertencente à família Buddlejaceae, é nativa de Madagascar e se destaca pela produção de metabólitos secundários (MAHLKE et al., 2013). Bioensaios demonstraram o potencial inseticida do extrato deste vegetal aos adultos da bicheira-da-raiz, quando o mesmo está imerso em meio aquoso (HARO; REBELO; HICKEL, 2017). Pensando no manejo, baseado no comportamento de locomoção do adulto desta espécie, é necessário que este produto apresente também toxicidade de contato em ambiente seco. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito inseticida do extrato de B. madagascariensis a bicheira-da-raiz em ambiente seco, para seu uso em ambiente agrícola. O extrato de B. madagascariensis apresentou mortalidade significativa sobre os adultos da bicheira-da-raiz, com concentração letal média (CL50) de 0,40% após 48 horas de exposição (Figura 1). Além disso, o extrato apresentou concentração letal de 90% (CL90) calculada de 0,90%, com tempo letal médio (TL50) de 16,5 horas. Possivelmente, esta atividade inseticida está relacionada com a presença de metabólitos secundários tais como germacrene D, α-cadinol, bicyclogermacrene, globulol e cariofileno (MAHLKE et al., 2013), relatados na literatura, os quais possuem atividade biológica sobre insetos de diversas espécies (BEN JANNET et al., 2001). Estudos anteriores empregando o extrato de B. madagascariensis no controle da bicheira-da-raiz em meio aquático demonstraram uma CL90 de 0,35% de concentração e TL50 de aproximadamente 7 horas (HARO; REBELO; HICKEL, 2017). Estes resultados são bem menores dos que foram registrados nos experimentos realizados em ambiente seco. Esta maior toxicidade está relacionado com os diversos processos bióticos e abióticos com os quais os metabólitos interagem em ambientes aquáticos, muitas vezes, potencializando, anulando ou permitindo uma maior interação e efeito dos mesmos (COSTA et al., 2008). Baseado no comportamento e movimentação do adulto de O. oryzae, a atividade inseticida deste extrato em ambiente seco contribui para o manejo deste inseto praga quando o mesmo não está em ambiente aquático, complementando o efeito encontrado no ambiente aquático. O uso do extrato hidroalcóolico de B. madagascariensis, em baixas concentrações, demonstrou seu potencial no controle da bicheira-da-raiz. Estudos posteriores para a caracterização e quantificação deste extrato devem ser executados, assim como a utilização deste produto em campo, visando o manejo sustentável desta produção. MenosDentre as principais pragas do arroz irrigado no Brasil, destaca-se a bicheira-da-raiz, Oryzophagus oryzae (Costa Lima) (Coleoptera: Curculionidae. Os adultos desta espécie são aquáticos e possuem ampla capacidade de voo. Suas larvas se desenvolvem no solo úmido dos arrozais, onde se alimentam das raízes do arroz, causando danos a produtividade desta cultura (PRANDO, 2002; HICKEL, 2013). O controle das populações deste inseto, convencionalmente, tem sido realizado por meio de produtos químicos sintéticos. O uso irracional desta metodologia de controle pode contribuir para a contaminação de fontes hídricas, acúmulo de resíduos em alimentos, além de favorecer a seleção de populações resistentes. Devido a estes efeitos indesejados, a comunidade científica e a opinião pública têm incentivado estudos e o emprego de técnicas de manejo de baixo impacto, visando uma produção limpa. Como alternativa, os produtos de origem vegetal, com eficácia comprovada, podem ser uma opção sustentável, sendo sua obtenção relativamente barata e acessível aos agricultores (RAJENDRAN; SRIRANJINI, 2008). Estas fontes vegetais devem ser ricas em substâncias com efeito inseticida e/ou características repelentes, estimulantes e fagoinibidoras, visando à alteração do comportamento, biologia, crescimento, desenvolvimento e reprodução de muitos insetos (REGNAULT-ROGER; VINCENT; ARNASON, 2012). Os metabólitos secundários destas plantas, tais como mono e sesquiterpenos, são exemplos destas substâncias, uma vez... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
bioinseticida; controle alternativo; manejo integrado de pragas. |
Categoria do assunto: |
O Insetos e Entomologia |
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Marc: |
LEADER 04858naa a2200181 a 4500 001 1126559 005 2017-08-22 008 2017 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aHARO, M. M. 245 $aAtividade inseticida de extrato de barbasco sobre bicheira-da-raíz.$h[electronic resource] 260 $c2017 520 $aDentre as principais pragas do arroz irrigado no Brasil, destaca-se a bicheira-da-raiz, Oryzophagus oryzae (Costa Lima) (Coleoptera: Curculionidae. Os adultos desta espécie são aquáticos e possuem ampla capacidade de voo. Suas larvas se desenvolvem no solo úmido dos arrozais, onde se alimentam das raízes do arroz, causando danos a produtividade desta cultura (PRANDO, 2002; HICKEL, 2013). O controle das populações deste inseto, convencionalmente, tem sido realizado por meio de produtos químicos sintéticos. O uso irracional desta metodologia de controle pode contribuir para a contaminação de fontes hídricas, acúmulo de resíduos em alimentos, além de favorecer a seleção de populações resistentes. Devido a estes efeitos indesejados, a comunidade científica e a opinião pública têm incentivado estudos e o emprego de técnicas de manejo de baixo impacto, visando uma produção limpa. Como alternativa, os produtos de origem vegetal, com eficácia comprovada, podem ser uma opção sustentável, sendo sua obtenção relativamente barata e acessível aos agricultores (RAJENDRAN; SRIRANJINI, 2008). Estas fontes vegetais devem ser ricas em substâncias com efeito inseticida e/ou características repelentes, estimulantes e fagoinibidoras, visando à alteração do comportamento, biologia, crescimento, desenvolvimento e reprodução de muitos insetos (REGNAULT-ROGER; VINCENT; ARNASON, 2012). Os metabólitos secundários destas plantas, tais como mono e sesquiterpenos, são exemplos destas substâncias, uma vez que constituem os principais componentes responsáveis pelas interações inseto-planta (REGNAULT-ROGER; VINCENT; ARNASON, 2012). A espécie Buddleja madagascariensis Lam, pertencente à família Buddlejaceae, é nativa de Madagascar e se destaca pela produção de metabólitos secundários (MAHLKE et al., 2013). Bioensaios demonstraram o potencial inseticida do extrato deste vegetal aos adultos da bicheira-da-raiz, quando o mesmo está imerso em meio aquoso (HARO; REBELO; HICKEL, 2017). Pensando no manejo, baseado no comportamento de locomoção do adulto desta espécie, é necessário que este produto apresente também toxicidade de contato em ambiente seco. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito inseticida do extrato de B. madagascariensis a bicheira-da-raiz em ambiente seco, para seu uso em ambiente agrícola. O extrato de B. madagascariensis apresentou mortalidade significativa sobre os adultos da bicheira-da-raiz, com concentração letal média (CL50) de 0,40% após 48 horas de exposição (Figura 1). Além disso, o extrato apresentou concentração letal de 90% (CL90) calculada de 0,90%, com tempo letal médio (TL50) de 16,5 horas. Possivelmente, esta atividade inseticida está relacionada com a presença de metabólitos secundários tais como germacrene D, α-cadinol, bicyclogermacrene, globulol e cariofileno (MAHLKE et al., 2013), relatados na literatura, os quais possuem atividade biológica sobre insetos de diversas espécies (BEN JANNET et al., 2001). Estudos anteriores empregando o extrato de B. madagascariensis no controle da bicheira-da-raiz em meio aquático demonstraram uma CL90 de 0,35% de concentração e TL50 de aproximadamente 7 horas (HARO; REBELO; HICKEL, 2017). Estes resultados são bem menores dos que foram registrados nos experimentos realizados em ambiente seco. Esta maior toxicidade está relacionado com os diversos processos bióticos e abióticos com os quais os metabólitos interagem em ambientes aquáticos, muitas vezes, potencializando, anulando ou permitindo uma maior interação e efeito dos mesmos (COSTA et al., 2008). Baseado no comportamento e movimentação do adulto de O. oryzae, a atividade inseticida deste extrato em ambiente seco contribui para o manejo deste inseto praga quando o mesmo não está em ambiente aquático, complementando o efeito encontrado no ambiente aquático. O uso do extrato hidroalcóolico de B. madagascariensis, em baixas concentrações, demonstrou seu potencial no controle da bicheira-da-raiz. Estudos posteriores para a caracterização e quantificação deste extrato devem ser executados, assim como a utilização deste produto em campo, visando o manejo sustentável desta produção. 653 $abioinseticida 653 $acontrole alternativo 653 $amanejo integrado de pragas 700 1 $aREBELO, A. M. 700 1 $aHICKEL, E. R. 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DO ARROZ IRRIGADO, 10., 2017, Gramado, RS. Anais... Gramado, RS: SOSBAI, 2017.
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Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
06/12/2017 |
Data da última atualização: |
06/12/2017 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
Nacional - A |
Autoria: |
BACK, Á. J.; POLA, A. C.; LADWIG, N. I.; SCHWALM, H. |
Título: |
Erosive rainfall in Rio do Peixe Valley in Santa Catarina, Brazil: Part I - Determination of the erosivity index. |
Ano de publicação: |
2017 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 21, n. 12, p. 774-779, 2017. |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Este trabalho teve como objetivo determinar o índice de erosividade das chuvas para a região do Vale do Rio do Peixe, em Santa Catarina, Brasil. Foram usadas as séries de três estações pluviográficas para determinar a erosividade das chuvas baseado no índice EI30 e ajustar as equações para estimar o valor de EI30 a partir do coeficiente de chuva. Observou-se que as chuvas erosivas representam em média de 81,4 a 88,5% da precipitação anual. As equações ajustadas podem ser usadas para estimar a erosividade da chuva em locais com somente dados pluviométricos, e a equação regional indicada para a estimativa da erosividade é EI30 = 74,23 Rc0,8087. O fator R é de 8704,8, 7340,8 e 6387,1 MJ mm ha-1 h-1 ano-1 respectivamente para Campos Novos, Videira e Caçador. Em Campos Novos e Videira a erosividade é classificada como Alta enquanto que em Caçador é classificada como Média. |
Palavras-Chave: |
conservação do solo; erosão hídrica; perda de solos; precipitação. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
LEADER 01586naa a2200205 a 4500 001 1126956 005 2017-12-06 008 2017 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBACK, Á. J. 245 $aErosive rainfall in Rio do Peixe Valley in Santa Catarina, Brazil$bPart I - Determination of the erosivity index.$h[electronic resource] 260 $c2017 520 $aEste trabalho teve como objetivo determinar o índice de erosividade das chuvas para a região do Vale do Rio do Peixe, em Santa Catarina, Brasil. Foram usadas as séries de três estações pluviográficas para determinar a erosividade das chuvas baseado no índice EI30 e ajustar as equações para estimar o valor de EI30 a partir do coeficiente de chuva. Observou-se que as chuvas erosivas representam em média de 81,4 a 88,5% da precipitação anual. As equações ajustadas podem ser usadas para estimar a erosividade da chuva em locais com somente dados pluviométricos, e a equação regional indicada para a estimativa da erosividade é EI30 = 74,23 Rc0,8087. O fator R é de 8704,8, 7340,8 e 6387,1 MJ mm ha-1 h-1 ano-1 respectivamente para Campos Novos, Videira e Caçador. Em Campos Novos e Videira a erosividade é classificada como Alta enquanto que em Caçador é classificada como Média. 653 $aconservação do solo 653 $aerosão hídrica 653 $aperda de solos 653 $aprecipitação 700 1 $aPOLA, A. C. 700 1 $aLADWIG, N. I. 700 1 $aSCHWALM, H. 773 $tRevista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande$gv. 21, n. 12, p. 774-779, 2017.
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